Respire e tente levar. Respire. Tente achar todo o ar que lhe falta. Não, não é uma aula de Yoga. É o cotidiano irrespirável. O cotidiano que começa com os sonhos noturnos e diurnos. Pisa com cuidado pelas obrigações e deveres. Derrapa pelas teorias, pelos estudos e pela sintaxe. Finaliza em um beijo ou nas emoções sufocadas. Esconde-se das grandes e pequenas vergonhas. O nascer e o pôr-do-sol tornando-se mera burocracia.
E quando pára pra pensar, pensa que não quer viver assim.
(Olho teu número mil vezes, e mais uma vez desisto. O cotidiano se mantém.)