quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

EXERCÍCIO DE RESPIRAÇÃO


Respire e tente levar. Respire. Tente achar todo o ar que lhe falta. Não, não é uma aula de Yoga. É o cotidiano irrespirável. O cotidiano que começa com os sonhos noturnos e diurnos. Pisa com cuidado pelas obrigações e deveres. Derrapa pelas teorias, pelos estudos e pela sintaxe. Finaliza em um beijo ou nas emoções sufocadas. Esconde-se das grandes e pequenas vergonhas. O nascer e o pôr-do-sol tornando-se mera burocracia. 

E quando pára pra pensar, pensa que não quer viver assim.


(Olho teu número mil vezes, e mais uma vez desisto. O cotidiano se mantém.)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

(REVIRA)VOLTAS


Porque reaprender a ser só é jogo duro. E contra si mesmo.


(Uma mínima homenagem àqueles que tiveram a máxima paciência. Obrigada pelas conversas, muitas vezes transoceânicas. Ou no cordão da calçada de alguma rua, regada à noite e álcool. E pelos abraços, todos eles. Estar só não é tão verdade assim, uma vez que tenho aqueles que chamo de amigos.)